Fernando Carpaneda faz esculturas hiper-realistas em tempos de arte calcada em conceitos e abstrações. É figurativo quando o momento é de muito discurso para dar sentido á obra. O artista não se incomoda com isso. Assume que suas intenções estão bem claras nas peças esculpidas em argila, fieis aos modelos e quase descritivas, já que um texto sobre o retratado acompanha todas as figuras. "No exterior existe um movimento enorme direcionado para o que eu faço. É gente que quer este tipo de arte figurativa de volta. Não basta ter conceito, tem que ter talento", garante. "Não estourou ainda, mas vai ter um boom.
Fernando é crítico quanto aos caminhos traçados pela arte contemporânea. Acha que ela se afastou do público e não consegue transmitir discursos de maneira explícita. Ficou homogeneizada por excesso de presença acadêmica e formatos legitimados". Não tem porque uma faculdade formar por ano milhões de pessoas com as mesmas idéias", ataca.
O artista cita vários movimentos empenhados em divulgar a arte underground gay e questionar a legitimidade da arte dita "oficial", egressa das universidades e validada em circuitos de galerias, museus e curadores.
Entre os mais conhecidos está o Art Renegades, do qual Fernando participa de uns anos para cá. No site (www.artrenegades.com), um manifesto revela: "Somos um grupo de artistas que rejeita o elitismo e a comercialização de obras que seguem padrões vigentes. Nossa meta é trazer à tona tendências underground da arte mundial e prover uma alternativa para o status quo".
Ninguém sabe ao certo quem alimenta e mantém o site e outros movimentos alternativos, mas Fernando conta que boatos levam a milionários norte-americanos, artistas e jornalistas. Além do viés artístico, a maioria investe na crítica à política norte americana. De uma dessas organizações saiu o artista Chris Savido, autor do polêmico retrato de George W. Bush. O rosto do presidente foi construído com dezenas de macaquinhos e exposto em painéis de intensa circulação em Nova Iorque, no final de 2004.
O artista cita vários movimentos empenhados em divulgar a arte underground gay e questionar a legitimidade da arte dita "oficial", egressa das universidades e validada em circuitos de galerias, museus e curadores.
Entre os mais conhecidos está o Art Renegades, do qual Fernando participa de uns anos para cá. No site (www.artrenegades.com), um manifesto revela: "Somos um grupo de artistas que rejeita o elitismo e a comercialização de obras que seguem padrões vigentes. Nossa meta é trazer à tona tendências underground da arte mundial e prover uma alternativa para o status quo".
Ninguém sabe ao certo quem alimenta e mantém o site e outros movimentos alternativos, mas Fernando conta que boatos levam a milionários norte-americanos, artistas e jornalistas. Além do viés artístico, a maioria investe na crítica à política norte americana. De uma dessas organizações saiu o artista Chris Savido, autor do polêmico retrato de George W. Bush. O rosto do presidente foi construído com dezenas de macaquinhos e exposto em painéis de intensa circulação em Nova Iorque, no final de 2004.
A arte de Fernando fala dos excluídos, pessoas que circulam por comunidades restritas e nem sempre encontram abertura e receptividade em outros meios. O recado pode parecer simplório e inocente, mas o artista pretende ensinar a igualdade entre os seres humanos. Por isso dá espaço a figuras marginalizadas. "E os museus estão de olho nisso", garante o artista. Os trabalhos de Tom of Finland, por exemplo, vêm sendo adquiridos por acervos importantes. O último foi o Museu de Arte Moderna de Nova York, o MoMA.
Em 2006 Fernando Carpaneda teve uma de suas esculturas publicadas no livro "TREASURES OF GAY ART". Livro que reune artistas como: Andy Warhol, Robert Mapplethorpe, Keith Haring, Tom Of Finland, Jean Cocteau, Neel Bate, Wilhelm Von Gloeden, entre outros.
Em 2006 Fernando Carpaneda teve uma de suas esculturas publicadas no livro "TREASURES OF GAY ART". Livro que reune artistas como: Andy Warhol, Robert Mapplethorpe, Keith Haring, Tom Of Finland, Jean Cocteau, Neel Bate, Wilhelm Von Gloeden, entre outros.
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