[Recolhi o material que posto aqui no site: http://www.universia.com.br/
O presente material trata sobre a questão da homossexualidade no espaço acadêmico atualmente. Achei o trabalho interessante,e como já havia publicado anteriormente materiais neste blog sobre a questão da "homossexualidade na escola", e desenvolvendo o tema publico o material neste blog distribuindo-o em postagens, já que pela extenção do material surgiu a nessecidade de "recortá-lo" em duas ou mais partes, para não ficar muito longo numa postagem só. A sua data de publicação no UNIVERSIA é:31/03/2006 ]
O presente material trata sobre a questão da homossexualidade no espaço acadêmico atualmente. Achei o trabalho interessante,e como já havia publicado anteriormente materiais neste blog sobre a questão da "homossexualidade na escola", e desenvolvendo o tema publico o material neste blog distribuindo-o em postagens, já que pela extenção do material surgiu a nessecidade de "recortá-lo" em duas ou mais partes, para não ficar muito longo numa postagem só. A sua data de publicação no UNIVERSIA é:31/03/2006 ]
Inclusão dos homossexuais
Como as universidades podem lidar com a diversidade dentro do campus?
Não é de hoje que o ambiente universitário é conhecido como o local ideal para que os estudantes exponham suas idéias, declarem suas vontades e preferências. O momento de dizer adeus à infância e à adolescência abre espaço para que os indivíduos sintam-se à vontade para assumir suas posições sem medo, ou pelo menos, com mais coragem. Será possível, porém, fazer com que tantas pessoas, sobretudo, diferentes, convivam em harmonia em um mesmo espaço? Realmente não é uma missão das mais simples, especialmente no Brasil onde, apesar da diversidade, o preoconceito e a segregação dos homossexuais ainda é bastante evidente. Embora algumas universidades atuem desenvolvendo programas, pesquisas e projetos especiais com o objetivo de difundir os direitos dos homossexuais e combater perseguição contra eles, para especialistas, o cenário ainda está longe do ideal. "É crescente o número de trabalhos nesta linha, mas ainda assim o movimento dentro das instituições é incipiente", lamenta o doutor em Antropologia da UFBA (Universidade Federal da Bahia) e fundador do grupo gay da Bahia, Luiz Mott.
Em parte isto ocorre porque muitos grupos atuantes nas instituições brasileiras são isolados e não contam com apoio da reitoria. Tratam-se de iniciativas levadas à frente pelos alunos das instituições em parceria com diretórios acadêmicos e com o movimento estudantil. É o caso do Prisma, do DCE da USP (Diretório Central de Estudantes da Universidade de São Paulo), que ganhou voz e visibilidade ao organizar o beijaço - manifestação de apoio às alunas da USP agredidas pelo segurança da universidade enquanto namoravam dentro do campus em 2005. A iniciativa mobilizou, inclusive, parte dos estudantes simpatizantes da universidade.
Em atividade desde 2002, o Prisma é um grupo permanente de trabalho do DCE. Charlie Drews, de 20 anos, estudante do curso de História e membro do grupo, explica que sua atuação se divide em dois eixos: o grupo de discussão, que promove o debate de temas sobre a diversidade sexual e o grupo de ação política, responsável pela organização de palestras e eventos, bem como reuniões políticas que promovam ações deliberativas sobre o tema. "O apoio da reitoria na promoção de palestras e eventos dentro do campus, sem dúvida, ajudaria para que fôssemos ouvidos e que nossas discussões sobre a temática da diversidade sexual chegasse a um leque maior de estudantes. Além disso, apoiando efetivamente esta iniciativa, a instituição se mostraria realmente preocupada com a questão", afirma Drews.
Algumas instituições apóiam a formação de grupos de discussão, tanto dos direitos dos homossexuais como da inclusão social das minorias de uma forma geral. A UFES (Universidade Federal do Espírito Santo), a Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) e a UnB (Universidade de Brasília) são bons exemplos de instituições que têm grupos formados para combater e discutir temas como opressão e direitos humanos, mas que acabam incorporando a temática da diversidade sexual. "Nossa missão inicial era trabalhar com a inclusão dos cotistas na universidade, agora com o grupo já formado, a idéia é que se desenvolva também discussões e debates sobre outras questões como a homossexualidade", revela o assessor de inclusão e diversidade da UnB, Jaques Jesus.
Apesar de iniciativas isoladas terem seu valor, a integração destes grupos faz uma diferença significativa para combater o preconceito. Por isso, anualmente, encontros como o Enuds (Encontro Nacional Universitário sobre a Diversidade Sexual) são realizados pelos grupos em defesa dos direitos dos homossexuais. "Este tipo de evento permite a troca de experiências entre grupos das mais diversas universidade para a difusão e implementação de projetos bem-sucedidos em outras instituições", ressalta Drews.
Como as universidades podem lidar com a diversidade dentro do campus?
Não é de hoje que o ambiente universitário é conhecido como o local ideal para que os estudantes exponham suas idéias, declarem suas vontades e preferências. O momento de dizer adeus à infância e à adolescência abre espaço para que os indivíduos sintam-se à vontade para assumir suas posições sem medo, ou pelo menos, com mais coragem. Será possível, porém, fazer com que tantas pessoas, sobretudo, diferentes, convivam em harmonia em um mesmo espaço? Realmente não é uma missão das mais simples, especialmente no Brasil onde, apesar da diversidade, o preoconceito e a segregação dos homossexuais ainda é bastante evidente. Embora algumas universidades atuem desenvolvendo programas, pesquisas e projetos especiais com o objetivo de difundir os direitos dos homossexuais e combater perseguição contra eles, para especialistas, o cenário ainda está longe do ideal. "É crescente o número de trabalhos nesta linha, mas ainda assim o movimento dentro das instituições é incipiente", lamenta o doutor em Antropologia da UFBA (Universidade Federal da Bahia) e fundador do grupo gay da Bahia, Luiz Mott.
Em parte isto ocorre porque muitos grupos atuantes nas instituições brasileiras são isolados e não contam com apoio da reitoria. Tratam-se de iniciativas levadas à frente pelos alunos das instituições em parceria com diretórios acadêmicos e com o movimento estudantil. É o caso do Prisma, do DCE da USP (Diretório Central de Estudantes da Universidade de São Paulo), que ganhou voz e visibilidade ao organizar o beijaço - manifestação de apoio às alunas da USP agredidas pelo segurança da universidade enquanto namoravam dentro do campus em 2005. A iniciativa mobilizou, inclusive, parte dos estudantes simpatizantes da universidade.
Em atividade desde 2002, o Prisma é um grupo permanente de trabalho do DCE. Charlie Drews, de 20 anos, estudante do curso de História e membro do grupo, explica que sua atuação se divide em dois eixos: o grupo de discussão, que promove o debate de temas sobre a diversidade sexual e o grupo de ação política, responsável pela organização de palestras e eventos, bem como reuniões políticas que promovam ações deliberativas sobre o tema. "O apoio da reitoria na promoção de palestras e eventos dentro do campus, sem dúvida, ajudaria para que fôssemos ouvidos e que nossas discussões sobre a temática da diversidade sexual chegasse a um leque maior de estudantes. Além disso, apoiando efetivamente esta iniciativa, a instituição se mostraria realmente preocupada com a questão", afirma Drews.
Algumas instituições apóiam a formação de grupos de discussão, tanto dos direitos dos homossexuais como da inclusão social das minorias de uma forma geral. A UFES (Universidade Federal do Espírito Santo), a Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) e a UnB (Universidade de Brasília) são bons exemplos de instituições que têm grupos formados para combater e discutir temas como opressão e direitos humanos, mas que acabam incorporando a temática da diversidade sexual. "Nossa missão inicial era trabalhar com a inclusão dos cotistas na universidade, agora com o grupo já formado, a idéia é que se desenvolva também discussões e debates sobre outras questões como a homossexualidade", revela o assessor de inclusão e diversidade da UnB, Jaques Jesus.
Apesar de iniciativas isoladas terem seu valor, a integração destes grupos faz uma diferença significativa para combater o preconceito. Por isso, anualmente, encontros como o Enuds (Encontro Nacional Universitário sobre a Diversidade Sexual) são realizados pelos grupos em defesa dos direitos dos homossexuais. "Este tipo de evento permite a troca de experiências entre grupos das mais diversas universidade para a difusão e implementação de projetos bem-sucedidos em outras instituições", ressalta Drews.
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