Uma aplicação de silicone malsucedida matou a travesti Priscila, 21, em Campo Grande (MS) no começo deste mês. Segundo a Associação das Travestis de Mato Grosso do Sul (ATMS), uma outra travesti teria aplicado em Priscila seis litros de silicone industrial. De acordo com o site campo-grandense Midiamax, a entidade prepara para maio um evento para esclarecer sobre os perigos desta aplicação.
Nascida Jucinei Padilha, Priscila morreu no último dia 2 de falência múltipla dos órgãos no hospital Sírio Libanês, para onde foi levada transferida da Santa Casa campo-grandense. Ela teve aplicados em seu corpo seis litros do silicone utilizado na limpeza de carros e impermeabilização de azulejos, que é mais barato do que o usado pelos médicos.
A presidente da ATMS, Cris Stefany, alerta para a necessidade de tratar este tipo de aplicação como um problema psicológico de saúde pública. “Quando a travesti é rejeitada pela família, pela sociedade, acaba não conseguindo emprego e vê uma outra amiga toda poderosa e glamorosa, ela quer fazer igual e apela para silicone industrial. È um problema psicológico, tem que ser tratado com especialistas”, apontou ao Midiamax.
Cris adianta que em maio a entidade realizará um evento que vai discutir as demandas da população trans de Mato Grosso do Sul, inclusive e especialmente a aplicação precária de silicone. “Este é um problema grave e muito comum. É necessário que a saúde pública tenha atenção para esses casos.”
quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010
Travesti morre em MS depois de aplicar silicone industrial
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