No início deste mês, um jornal publicou uma lista de pessoas homossexuais com nomes e endereços e uma caixa ao lado a dizer "enforquem-nos".
O jornal, chamado "Rolling Stone", que não está ligado ao nome do mesmo revista norte-americana, afirmou que uma doença mortal tem atacado os homossexuais e que eles estão invadindo as escolas e a recrutar crianças.
Desde sua publicação, pelo menos quatro pessoas na lista foram atacadas e outras passaram à clandestinidade, afirmou o activista de direitos civis Julian Onziema disse à Associated Press.
No ano passado, foi apresentado um projeto de lei no Parlamento, iniciado com apoio de fundamentalistas cristãos dos EUA, que pedia a pena de morte ou prisão de longo prazo para todos os homossexuais ou pessoas que ajudassem homossexuais. Entretanto, depois de muita polémica internacional, o projecto ficou congelado e não avançou.
A homossexualidade é ilegal na maioria dos países do continente africano, com excepção da África do Sul, que reconhece o casamento entre pessoas do mesmo sexo. Mas mesmo neste país os relatos de "violações correctivas" sobre mulheres lésbicas continuam a aparecer de tempos a tempos.
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