http://gonline.uol.com.br/site/arquivos/estatico/gnews/gnews_noticia_22411.htm
Teerã, a capital do Irã, vive há três dias, desde o dia 12 junho, numa onda de protestos contra a reeleição do presidente homofóbico, Mahmoud Ahmadinejad. Isso porque há uma suspeita de fraude das eleições, que devem começar a ser investigadas.
Ahmadinejad, reeleito com aproximadamente 62% dos votos, negou a fraude e comparou a insatisfação dos eleitores com a que os torcedores sentem quando seu time de futebol perde um jogo.
O presidente iraniano viria ao Brasil em maio deste ano, mas cancelou a visita por ter de organizar sua campanha de reeleição. Como o líder do Irã é assumidamente contrário a judeus, negros e homossexuais, vários grupos que defendem os direitos humanos armaram protestos para visita cancelada de Ahmadinejad.
As leis iranianas permitem que homossexuais sejam punidos com a morte. Estima-se que mais de quatro mil homossexuais já tenham sido assassinados no país desde 1979.
No final de 2007, em visita aos Estados Unidos, Ahmadinejad fez um discurso na Universidade de Columbia onde afirmou que no Irã não existiam homossexuais. "Nós não temos esse fenômeno. Nossa nação é livre", afirmou ele na ocasião. Um ano depois o presidente iraniano admitiu que talvez “existam” alguns homossexuais no seu país.
Nenhum comentário:
Postar um comentário