Fonte:
Revista A Capa
Por Paco Llistó 20/5/2009 - 15:02
Empresários, agentes de turismo e imprensa estiveram reunidos na manhã desta quarta-feira, na sede da Academia de Viagens Corporativas, em São Paulo, para debater sobre os novos rumos do turismo GLS no Brasil e no mundo e também para conhecer um pouco mais sobre o trabalho da IGLTA (Associação Internacional de Turismo Gay e Lésbico).
John Tanzella (foto), diretor executivo da IGLTA, esteve presente no encontro e explicou sobre os investimentos da entidade no país. Fundada em 1983, a organização reúne desde hotéis e linhas aéreas até agências de viagens e guias turísticos. A IGLTA tem embaixadores em 17 países, sendo que, no Brasil, ela está representada pelo gerente da TAM Viagens, Clóvis Casemiro.
De acordo com Tanzella, o objetivo da IGLTA é ampliar sua atuação e atrair um maior número de associados, que já somam 35 no Brasil. Sobre a imagem do país no exterior, o executivo disse acreditar que nossos destinos possuem bons atrativos para o turista estrangeiro. "O Brasil é bem visto, principalmente no setor do turismo ecológico, e Copacabana não é mais o único cartão-postal que chama a atenção lá fora", destacou Tanzella.
Se o Brasil está cada vez mais sob os holofotes da imprensa especializada, o turista nacional também virou alvo de agências, hotéis e companhias aéreas internacionais. Pesquisa recente divulgada pela União Europeia mostrou que os brasileiros já estão em terceiro lugar na lista dos turistas que mais consomem naquele continente. "O Brasil encontra-se numa posição privilegiada e é reconhecido como um país de investimentos diversos", disse Tanzella.
Esse otimismo também se reflete nos números. Em 2009, o Ministério do Turismo pretende investir R$ 11 milhões com promoção do Brasil como destino único em toda a América Latina. Porém, não há estatísticas de quanto será investido especificamente no turismo para gays e lésbicas. Segundo o diretor executivo da IGLTA, nos Estados Unidos, o governo chega a gastar US$ 70 bilhões no turismo GLS, o que representa de 5 a 6% do total investido no setor.
Nos últimos anos, a IGLTA tem se aproximado cada vez mais do mercado nacional. Em março, a cidade de Florianópolis sediou um simpósio da associação. Para Clóvis Casemiro, o evento repercutiu positivamente na Convenção Anual da IGLTA, que aconteceu na semana passada em Toronto, Canadá, e recebeu mais de 370 pessoas de 28 países. "Quando chegamos a Toronto, muitos já tinham ouvido falar de Florianópolis. Isso foi importante para mostrarmos os diferenciais do Brasil e também para provar que nosso mercado é atraente", falou o gerente da TAM Viagens.
O próximo simpósio internacional da IGLTA acontece em Tel Aviv no próximo mês de outubro.
Revista A Capa
Por Paco Llistó 20/5/2009 - 15:02
Empresários, agentes de turismo e imprensa estiveram reunidos na manhã desta quarta-feira, na sede da Academia de Viagens Corporativas, em São Paulo, para debater sobre os novos rumos do turismo GLS no Brasil e no mundo e também para conhecer um pouco mais sobre o trabalho da IGLTA (Associação Internacional de Turismo Gay e Lésbico).
John Tanzella (foto), diretor executivo da IGLTA, esteve presente no encontro e explicou sobre os investimentos da entidade no país. Fundada em 1983, a organização reúne desde hotéis e linhas aéreas até agências de viagens e guias turísticos. A IGLTA tem embaixadores em 17 países, sendo que, no Brasil, ela está representada pelo gerente da TAM Viagens, Clóvis Casemiro.
De acordo com Tanzella, o objetivo da IGLTA é ampliar sua atuação e atrair um maior número de associados, que já somam 35 no Brasil. Sobre a imagem do país no exterior, o executivo disse acreditar que nossos destinos possuem bons atrativos para o turista estrangeiro. "O Brasil é bem visto, principalmente no setor do turismo ecológico, e Copacabana não é mais o único cartão-postal que chama a atenção lá fora", destacou Tanzella.
Se o Brasil está cada vez mais sob os holofotes da imprensa especializada, o turista nacional também virou alvo de agências, hotéis e companhias aéreas internacionais. Pesquisa recente divulgada pela União Europeia mostrou que os brasileiros já estão em terceiro lugar na lista dos turistas que mais consomem naquele continente. "O Brasil encontra-se numa posição privilegiada e é reconhecido como um país de investimentos diversos", disse Tanzella.
Esse otimismo também se reflete nos números. Em 2009, o Ministério do Turismo pretende investir R$ 11 milhões com promoção do Brasil como destino único em toda a América Latina. Porém, não há estatísticas de quanto será investido especificamente no turismo para gays e lésbicas. Segundo o diretor executivo da IGLTA, nos Estados Unidos, o governo chega a gastar US$ 70 bilhões no turismo GLS, o que representa de 5 a 6% do total investido no setor.
Nos últimos anos, a IGLTA tem se aproximado cada vez mais do mercado nacional. Em março, a cidade de Florianópolis sediou um simpósio da associação. Para Clóvis Casemiro, o evento repercutiu positivamente na Convenção Anual da IGLTA, que aconteceu na semana passada em Toronto, Canadá, e recebeu mais de 370 pessoas de 28 países. "Quando chegamos a Toronto, muitos já tinham ouvido falar de Florianópolis. Isso foi importante para mostrarmos os diferenciais do Brasil e também para provar que nosso mercado é atraente", falou o gerente da TAM Viagens.
O próximo simpósio internacional da IGLTA acontece em Tel Aviv no próximo mês de outubro.
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