segunda-feira, 18 de maio de 2009

PORTUGAL: Muçulmanos e Católicos juntos contra o Preservativo

Fonte:

http://portugalgay.pt/news/180509A/PORTUGAL:_Mu%C3%A7ulmanos_e_Cat%C3%B3licos_juntos_contra_o_Preservativo

Segunda-feira, 18 Maio 2009

Depois da hierarquia da Igreja Católica, é agora altura do sheikh Muçulmano em Lisboa vir a público defender que os preservativos não devem ser distribuídos nas escolas.

A proposta de lei sobre Educação Sexual será discutida na Assembleia da República esta quarta-feira. A distribuição gratuita de preservativos (sobre condições controladas) nas escolas secundárias é uma das bandeiras da Juventude Socialista que não pretende abdicar.

O sheikh David Munir, citado pela TSF, afirma, que nada tem contra a educação sexual nas escolas, o problema são mesmo os preservativos. “Falar sobre a educação sexual é não só o dever dos pais, mas também será positivo se a escola explicar. É bom que tenhamos a noção quando crescemos da nossa sexualidade. O distribuir preservativos é abrir uma porta, para que haja o contacto físico entre rapazes e raparigas, o que o Islão proíbe sem ser por casamento”, conclui. Fica-nos a dúvida de qual a sua opinião desde líder da comunidade com cerca de 35'000 fieis em Portugal sobre uma educação sexual que inclua o "contacto físico" entre dois rapazes ou entre duas raparigas...

Ja os judeus em Portugal, que são pouco mais de 5'000, parecem mais flexíveis com a ideia. O presidente da comunidade israelita de Lisboa, José Carp afirmou na mesma rádio “Para mim faz todo o sentido e é uma medida importantíssima para acabar com a gravidez em jovens e situações às vezes dramáticas”, embora saliente que nem todos os judeus serão da mesma opinião.

Finalmente as Testemunhas de Jeová, com cerca de 150'000 fieis, são mais pragmáticos: “Os nossos jovens sabem muito bem o que fazer, são criados e educados de acordo com aqueles valores, apreciamos muito a educação que Deus nos dá, vivemos de acordo com os valores que defendemos independentemente do que os outros façam”, esclareceu Pedro Candeias.

Resta saber de que forma os "fieis" se revêem nestas posições dos seus "líderes", recordando que embora cerca de 9 em cada 10 dos portugueses se auto-intitule "católico" a maioria não pratica as orientações da hierarquia do Vaticano, especialmente no que toca à sexualidade.

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