terça-feira, 14 de abril de 2009

Mesmo sem amparo legal, grupo de trans se matricula em escola alagoana usando nomes sociais

Fonte:
Por Redação

Ainda não é oficial, mas o estado de Alagoas é mais um dos que aceitaram o uso do nome social de travestis e transexuais nos documentos escolares de sua rede de ensino. No começo do ano letivo, quatro trans (foto) lideradas pela diretora de Cidadania e Direitos Humanos da ONG Pró-Vida LGBT, a travesti Bianca de Lima, se matricularam em uma escola pública da periferia de Maceió com seus nomes femininos, sem problemas ou questionamentos impróprios.

No Dia da Visibilidade Trans, 29 de janeiro, a Pró-Vida LGBT já havia protocolado um documento na Secretaria de Educação do Estado de Alagoas solicitando a publicação de uma portaria que garantisse o uso do nome social das travestis e transexuais alagoanas nos registros escolares. A publicação e oficialização dessa portaria ainda não ocorreram, mas parecem estar bem próximas depois dessa boa notícia.

Parte de uma campanha nacional encabeçada pela Antra (Articulação Nacional de Travestis e Transexuais) e ABGLT (Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais), a aceitação do nome social de trans nas escolas tem como principal objetivo derrubar o alto índice de evasão escolar observado nessa população. A ideia é não constranger mais as fofas chamando-as pelos nomes masculinos, o que as deixa mais à vontade para freqüentar as aulas.

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