terça-feira, 15 de setembro de 2009

Aumentam casos de agressões a travestis em Teresina.

Recentemente aqui em minha cidade, Teresina, foram registrados alguns casos graves de agressões a travestis. O material utilizado para este post foi recolhido nas seguintes fontes : o site Mix Brasil e o site Do Lado.( O moderador)



14/09/09 - Pela Redação do site Mix Brasil - Dois casos recentes de extrema violência contra travestis de Teresina preocupam a polícia local. Quatro travestis foram na manhã desta segunda-feira, 14, à Delegacia de Direitos Humanos e Repressão às Condutas Discriminatórias para denunciar que foram agredidas por dois estudantes já identificados. Eles teriam arrastado uma das travestis por um quarteirão. Ainda segundo as travestis, esse tipo de ataque está aumentando muito na região, o que seria a volta de um grupo homofóbico conhecido como "Turma dos Melecões" que agrediam travestis em Teresina na década de 80.

"Está se tornando comum este tipo de agressão", declarou a delegada Kátia Esteves, que acompanha o caso. Os dois jovens acusados da agressão estão na delegacia e prestam depoimentos nesta manhã e negam o ato.

(na foto, uma das agredidas)



14/09/09 - Pelo site Do Lado - Tacos de beisebol e pedras são usados para agredir os travestis.

A violência contra cidadãos LGBT continua crescendo em Teresina desde agosto, de acordo com a delegada da Delegacia das Minorias, que recebeu quatro travestis agredidos por um grupo homofóbico com tacos de beisebol, barras de ferro e pedras. Alguns usam armas de fogo para ameaçar os travestis.

Um deles foi arrastado com um carro por um quarteirão, resultando no rompimento da prótese de silicone, fraturas na face e machucados nas pernas e braços.

Cada vez mais o perfil dos agressores e assassinos foge do estigma da pobreza e má formação. Segundo relato do travesti os agressores são universitários – um deles é estudante de Direito-, de classe média e estão agredindo os travestis como uma forma de diversão pós-balada.

Os travestis se tornam alvo fácil de agressores pois são conhecidos pela prostituição na rua Goiás, facilitando a perseguição e os ataques.

No último sábado (12) dois estudantes foram fotografados em flagrante e presos, mas não resultou em nada já que foram liberados após serem fichados e prestarem depoimentos dizendo que não agrediram os travestis.

A Defensoria Pública e o Grupo LGBT Matizes vão acompanhar a investigação ouvindo os suspeitos de agressão.

foto: agressores em flagrante na foto divulgada pelo portal cidadeverde.com

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