08/09/09 - ONG faz levantamento sobre a discriminação da comunidade LGBT nas favelas do Rio.
Conforme material divulgado pelo site Do lado, moradores LGBT das favelas da cidade do Rio e da Baixada Fluminense denunciaram a perseguição por traficantes e policiais que ocupam os morros e usam da autoridade para coagir e agredir a comunidade LGBT.
A ONG Conexão G realizou entrevistas com as vítimas para apurar o cenário das favelas. De acordo com o levantamento, pelo menos um homossexual é agredido diariamente nas comunidades carentes do Rio e muitos são espancados e humilhados publicamente, sendo que alguns chegam ao extremo de serem expulsos das favelas após sofrerem sessões de tortura ou até assassinados. As lésbicas, em especial, sofrem ameaçadas de estupro.
Ainda, a população LGBT deve seguir um “manual do bom comportamento” para evitar a perseguição, que define como devem se comportar nas favelas, proibindo namorar em lugar público, usar decotes e maquiagem, abusar no consumo de bebida alcoólica, entre outros.
Alguns dos entrevistados revelam que a situação é ainda pior com a presença dos policiais que, ao invés de protegerem a comunidade LGBT, agem de forma mais violenta que os traficantes.
O assunto ganhou repercussão nacional, chamando a atenção de militantes dos direitos LGBT e pesquisadores de todo o país.
“Ser homossexual numa favela é muito mais perigoso do que num bairro de classe média. É natural que a violência seja mais grave em territórios dominados por grupos armados. Mas, o que mais me surpreende, é ver que o Brasil, que está cotado para ser a capital gay do mundo, tem tanto preconceito! É uma incoerência!”, revelou Sílvia Ramos, psicóloga e coordenadora do Centro de Estudos de Segurança e Cidadania.
O presidente da Associação do Morro Santa Marta promete investigar os casos e repudia a violência contra a comunidade LGBT. “Isso não pode acontecer aqui. Não podemos aceitar que exista preconceito no nosso morro. Temos que garantir a liberdade de gênero”, revelou José Mario Hilário.
Uma câmara técnica foi criada para elaborar o programa “Rio Sem Homofobia”, que tem o objetivo de diminuir a homofobia no Estado do Rio de Janeiro. As medidas do programa devem ser implementadas até 2014 e entre elas estão a criação de um “Disque Cidadania LGBT, Centros de Referência e um SOS Saúde LGBT.
Conforme material divulgado pelo site Do lado, moradores LGBT das favelas da cidade do Rio e da Baixada Fluminense denunciaram a perseguição por traficantes e policiais que ocupam os morros e usam da autoridade para coagir e agredir a comunidade LGBT.
A ONG Conexão G realizou entrevistas com as vítimas para apurar o cenário das favelas. De acordo com o levantamento, pelo menos um homossexual é agredido diariamente nas comunidades carentes do Rio e muitos são espancados e humilhados publicamente, sendo que alguns chegam ao extremo de serem expulsos das favelas após sofrerem sessões de tortura ou até assassinados. As lésbicas, em especial, sofrem ameaçadas de estupro.
Ainda, a população LGBT deve seguir um “manual do bom comportamento” para evitar a perseguição, que define como devem se comportar nas favelas, proibindo namorar em lugar público, usar decotes e maquiagem, abusar no consumo de bebida alcoólica, entre outros.
Alguns dos entrevistados revelam que a situação é ainda pior com a presença dos policiais que, ao invés de protegerem a comunidade LGBT, agem de forma mais violenta que os traficantes.
O assunto ganhou repercussão nacional, chamando a atenção de militantes dos direitos LGBT e pesquisadores de todo o país.
“Ser homossexual numa favela é muito mais perigoso do que num bairro de classe média. É natural que a violência seja mais grave em territórios dominados por grupos armados. Mas, o que mais me surpreende, é ver que o Brasil, que está cotado para ser a capital gay do mundo, tem tanto preconceito! É uma incoerência!”, revelou Sílvia Ramos, psicóloga e coordenadora do Centro de Estudos de Segurança e Cidadania.
O presidente da Associação do Morro Santa Marta promete investigar os casos e repudia a violência contra a comunidade LGBT. “Isso não pode acontecer aqui. Não podemos aceitar que exista preconceito no nosso morro. Temos que garantir a liberdade de gênero”, revelou José Mario Hilário.
Uma câmara técnica foi criada para elaborar o programa “Rio Sem Homofobia”, que tem o objetivo de diminuir a homofobia no Estado do Rio de Janeiro. As medidas do programa devem ser implementadas até 2014 e entre elas estão a criação de um “Disque Cidadania LGBT, Centros de Referência e um SOS Saúde LGBT.
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