quinta-feira, 19 de março de 2009

Até onde poderá ir a intolerância? - ou - "God Hates Fags"?



Fonte:

http://www.youtube.com/watch?v=GVV0OAj9rkg

Este vídeo foi produzido para o “ The Tunnel of Oppression” realizado na Universidade do Alabama, em Birmingham na Primavera de 2007. É uma homenagem apresentada pela Gay/Straight Student Alliance da UAB. Com imagens que falam tanto sobre a intolerância quanto sobre a esperança, são apresentados ao som da música de Sarah McLachlan - Angel's, juntamente com o a cançãode encerramento do filme Brokeback Mountain:The Wings. Um trecho de Dennis Shepard da declaração perante o tribunal na sentença de Aaron McKinney também está incluída.

(A parte onde consta a fala do pai de Matthew não encontrei traduzida, mas disponibilizo este vídeo aqui, pois mesmo que não possamos ao certo compreender em nossa língua por completo o que nele é declarado, há algo que não precisa de tradução para ser entendido: a dor da família, do pai de Matthew Shepard, que em um trecho do vídeo fala sobre a perda de seu filho, morto, vítima da homofobia. O que mais me intrigou de cara foram as imagens com pessoas com cartazes com mensagens do tipo " God hates fags" (Deus odeia bichas), ou ainda outras que constavam frases como " A aids é a cura pra homossexualidade, para os gays". Não sei como até hoje muitos procuram sob alegações de que estão agindo em nome de sua fé, para a preservação de suas famílias, para evitar que elas se "contaminem" pelo contato com o que foge a heteronormatividade... é lastimável que muitos homossexuais, gays & lésbicas transgêneros sejam mortos ainda em nosso cotidiano, muitas vezes sob esta desculpa esfarrapada: em nome da fé. Mas que fé é essa que faz com que o homem estreite sua visão, sua sensibilidade de reconhecer a dignidade humana acima de rótulos pré-estabelecidos, a ponto de não procurar ver que a dignidade, a força, a crença, que permite a firmeza de identidade de seu próximo não cabe dentro de palvras tão estáticas como "homossexual"...gay..."fags"...nós não cabemos dentro de definições estáticas, a humanidade por si só é altamente mutante no que diz respeito aos modos de agir, pensar e sentir; a afetividade, o amor, não conhece gênero, não conhece sexo, está acima de limitações tão pífias. Deus é o amor incondicional, não está dentro do ódio, ou do preconceito; quem se diz a seguí-lo não deve se sentir no direito de fazer com que sua intolerância chegue a tal ponto, que ele se ache no "dever" com sua crença de que se for preciso agredir, ou até tirar a vida, dos que pra ele são como que cânceres dentro da sociedade,ele não medirá esforços para isso.)

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