sexta-feira, 10 de julho de 2009

Caros leitores, uma coisa vocês não podem deixar de concordar, a vida de um gay por sí só já é complicada no que diz respeito a toda uma rede de preconceitos armada pela sociedade, pelos meios de mídia, etc, pela qual nós gays infelizmente ainda somos acompanhados ora de um modo sutil, ora sob formas mais agressivas( às vezes até causadoras de mortes)...agora me digam...e se até depois da MORTE ainda o preconceito fizesse deixar a sua marca? Parece algo absurdo, mas infelizmente segundo informações divulgadas pela Redação do site da Revista a Capa no dia 08/09/09, no Senegal a homofobia se faz um inimigo que os homossexuais são levados a enfrentar até além do túmulo; ainda essa mesma matéria trata de que segundo o site africano Behind The Mask, foi por puro preconceito que um cemitério da cidade de Thies, a 70 quilômetros da capital Dakar, obrigou a desenterrar o cadáver do ativista homossexual Madièye Diallo. A direção do cemitério alegou que não poderia permitir um gay no local.

Um amigo do falecido, que pediu para não ser identificado, disse que a família de Diallo irá enterrar o corpo em um novo local, que não será revelado porque ela teme represálias. Ainda segundo o amigo, Diallo se converteu em ícone para a comunidade LGBT senegalesa após aparecer em uma foto participando de um casamento gay.

A cerimônia foi amplamente noticiada pela imprensa do país e o casal foi perseguido publicamente, o que os obrigou a fugir para o Marrocos e Estados Unidos. Aqueles que permaneceram no Senegal foram detidos e levados à prisão.

No Senegal, a homossexualidade é punida com mais de 5 anos de prisão.

Fonte:
A Capa

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