quinta-feira, 2 de julho de 2009

Obama diz querer acabar com política anti-gays no exército e aprovar pacote de medidas friendly

Fonte:

http://mixbrasil.uol.com.br/mp/upload/noticia/4_62_73331.shtml

Por Redação


A Casa Branca divulgou a íntegra do discurso feito pelo presidente Barack Obama durante o encontro que teve com lideranças LGBT no domingo, 28, Dia Mundial do Orgulho LGBT. Diante de uma plateia que incluía o reverendo gay Gene Robinson, Obama começou agradecendo o apoio dado a seu governo pela comunidade homossexual e destacando a importância de grupos que trabalham diariamente pelas demandas LGBT.

O presidente, que vem sendo acusado de leniência por parte dos grupos homossexuais, citou o progresso feito no que se refere aos direitos civis, mas reconheceu que ainda há muito a ser feito. "Há leis e práticas injustas que precisam ser revogadas. Apesar de nosso progresso, há cidadãos entre nossos vizinhos, parentes e amigos, que ainda encaram argumentos ultrapassados e velhas atitudes", disse numa referência aos opositores da causa gay.

O presidente lembrou o inicío do movimento gay organizado nos EUA, surgido com a revolta de Stonewall, e pediu aplausos para duas pessoas que participaram dos combates com a polícia e que estavam presentes na plateia.

Obama aproveitou para destacar algumas ações de seu governo, como a assinatura do memorando que exige a extensão de benefícios para parceiros de servidores federais gays e o pedido para que o Congresso reveja a Lei de Defesa do Casamento, dificultadora da legalização do casamento gay no país. "Também estou solicitando que o Congresso aprove um ato que inclui uma série de benefícios. Planos de saúde para casais LGBT e seus filhos estão no pacote", garantiu. Obama se comprometeu ainda a articular a aprovação de leis capazes de proibir discriminação do ambiente de trabalho, punir crimes de ódio e permitir a entrada de soropositivos nos EUA.

A política "Don´t Ask, don´t tell", que desencoraja militares gays a se assumirem, também ganhou destaque no discurso presidencial: "Eu já disse e vou repetir: essa política não colabora com nossa segurança nacional. Na verdade, impedir que americanos patriotas sirvam em nossas forças armadas enfraquece nossa segurança. Minha administração está trabalhando junto ao Pentágono e ao Senado em como nós vamos acabar com essa prática, que requer a assinatura de um ato no Congresso". Obama foi mega aplaudido neste momento.

O discurso foi visto pelos militantes como um sinal de que Obama realmente tem boa vontade no que se refere aos direitos gays. No entanto, teme-se que a burocracia e conservadorismo americanos deixe-o de mãos atadas. É esperar para ver.

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