Conforme a Redação do site da revista A Capa publicou ontem, dia 23/09/09, a Justiça do Estado de Mato Grosso concedeu ao casal Júlio Castilho, de 40 anos, e Paulo Ciliato, 35, a adoção dos irmãos R.F.M, de 6 anos, e A.F.M., de 8 anos. A decisão foi declarada pelo juiz Douglas Romão, da Vara da Infância e Juventude da comarca de Juara (cidade a 690 quilômetros de Cuiabá).
O casal tinha a guarda provisória das crianças desde outubro do ano passado, mas, de início, a intenção era adotar apenas um dos irmãos.
"Um dia fomos até a Casa de Passagem daqui (Juara), onde ficam crianças que sofrem maus tratos, e o maior olhou para a gente e disse: Sabia que já amo vocês? Então, no dia seguinte, falamos com o juiz e pedimos para adotá-lo também", relatou Júlio ao Diário de Cuiabá.
Com o costume de ir a abrigos e promover "sopões", Júlio e Paulo conheceram os meninos em uma dessas visitas. Hoje, os garotos estudam em escola particular, têm quarto próprio e alteram toda a rotina do casal.
"Eles acordam no meio da noite, sem sono, e às vezes fazem bastante bagunça, mas não tem preço ver o olho de uma criança brilhar quando ela diz que te ama e sabe que você pode mudar o futuro dela", conta.
Sobre a homossexualidade dos pais, Júlio afirma que ensina a eles "que o amor entre duas pessoas não depende do sexo delas". "Falamos que somos companheiros e as crianças entendem como tudo funciona em casa. Outro dia, perguntaram para o menor onde estava a mãe dele e ele respondeu: Mãe para quê? Para apanhar? Não preciso de mãe, tenho dois pais", relata o pai adotivo.
Júlio e Paulo convivem há 5 anos e moram juntos há 3, em Juara, aonde possuem um restaurante. O casal pretende ainda adotar um menino de 15 anos, do qual já tem também a guarda provisória. "Ele sabe qual é a situação, e tem o sonho de ter uma família. Está decidido que quer ser adotado".
Fonte:
A Capa
O casal tinha a guarda provisória das crianças desde outubro do ano passado, mas, de início, a intenção era adotar apenas um dos irmãos.
"Um dia fomos até a Casa de Passagem daqui (Juara), onde ficam crianças que sofrem maus tratos, e o maior olhou para a gente e disse: Sabia que já amo vocês? Então, no dia seguinte, falamos com o juiz e pedimos para adotá-lo também", relatou Júlio ao Diário de Cuiabá.
Com o costume de ir a abrigos e promover "sopões", Júlio e Paulo conheceram os meninos em uma dessas visitas. Hoje, os garotos estudam em escola particular, têm quarto próprio e alteram toda a rotina do casal.
"Eles acordam no meio da noite, sem sono, e às vezes fazem bastante bagunça, mas não tem preço ver o olho de uma criança brilhar quando ela diz que te ama e sabe que você pode mudar o futuro dela", conta.
Sobre a homossexualidade dos pais, Júlio afirma que ensina a eles "que o amor entre duas pessoas não depende do sexo delas". "Falamos que somos companheiros e as crianças entendem como tudo funciona em casa. Outro dia, perguntaram para o menor onde estava a mãe dele e ele respondeu: Mãe para quê? Para apanhar? Não preciso de mãe, tenho dois pais", relata o pai adotivo.
Júlio e Paulo convivem há 5 anos e moram juntos há 3, em Juara, aonde possuem um restaurante. O casal pretende ainda adotar um menino de 15 anos, do qual já tem também a guarda provisória. "Ele sabe qual é a situação, e tem o sonho de ter uma família. Está decidido que quer ser adotado".
Fonte:
A Capa
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