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Por Marcelo Hailer
Na madrugada do último dia 27/06 mais um ataque homofóbico patrocinado por skinheads aconteceu na rua Augusta, em São Paulo. A vítima é o jovem estilista Hugo, 28, que estava com o seus amigos no Bar do Neto - próximo ao Clube Vegas - tomando cerveja. "Encontrei algumas amigas e depois fomos para outro bar", relembra.
Minutos mais tarde, Hugo pegou o carro e, nesse momento, deparou-se com os carecas. "Eu estava na calçada, um deles disse que era para eu sair e ir pela rua", conta. O moço chegou a mudar de direção, mas não adiantou. "Eu nem vi da onde veio, de repente levei um chute no meio da cara", relata.
Hugo foi agredido por cerca de dez pessoas e teve o seu nariz quebrado. "Eu vou tirar o gesso hoje", diz o rapaz, que revela ter sido pego de surpresa. "Minhas amigas viram que eles usavam coturno, boina e camiseta branca, mas eu não vi nada".
Indignado, Hugo reclama da falta de segurança na rua Augusta. "Quando é para fazer batida da Lei Seca e para prender traficante, eles enchem a rua de polícia, fora isso, você quase não vê PM por lá", denuncia. Mas Hugo não pensa em deixar de frequentar uma das ruas mais badaladas de São Paulo. "Não vou ficar de bobeira na rua, só vou ficar dentro de bar ou boate", afirma.
O rapaz disse à reportagem do site A Capa que não fez Boletim de Ocorrência.
Se você também foi vítima de ataque homofóbico, procure a Decradi (Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância), que está localizada à rua Brigadeiro Tobias, 527, 3º andar, Luz. Mais informações: (11) 3311-3985 / delitosintolerancia@ig.com.br / dhpp@policiacivil.sp.gov.br.
Por Marcelo Hailer
Na madrugada do último dia 27/06 mais um ataque homofóbico patrocinado por skinheads aconteceu na rua Augusta, em São Paulo. A vítima é o jovem estilista Hugo, 28, que estava com o seus amigos no Bar do Neto - próximo ao Clube Vegas - tomando cerveja. "Encontrei algumas amigas e depois fomos para outro bar", relembra.
Minutos mais tarde, Hugo pegou o carro e, nesse momento, deparou-se com os carecas. "Eu estava na calçada, um deles disse que era para eu sair e ir pela rua", conta. O moço chegou a mudar de direção, mas não adiantou. "Eu nem vi da onde veio, de repente levei um chute no meio da cara", relata.
Hugo foi agredido por cerca de dez pessoas e teve o seu nariz quebrado. "Eu vou tirar o gesso hoje", diz o rapaz, que revela ter sido pego de surpresa. "Minhas amigas viram que eles usavam coturno, boina e camiseta branca, mas eu não vi nada".
Indignado, Hugo reclama da falta de segurança na rua Augusta. "Quando é para fazer batida da Lei Seca e para prender traficante, eles enchem a rua de polícia, fora isso, você quase não vê PM por lá", denuncia. Mas Hugo não pensa em deixar de frequentar uma das ruas mais badaladas de São Paulo. "Não vou ficar de bobeira na rua, só vou ficar dentro de bar ou boate", afirma.
O rapaz disse à reportagem do site A Capa que não fez Boletim de Ocorrência.
Se você também foi vítima de ataque homofóbico, procure a Decradi (Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância), que está localizada à rua Brigadeiro Tobias, 527, 3º andar, Luz. Mais informações: (11) 3311-3985 / delitosintolerancia@ig.com.br / dhpp@policiacivil.sp.gov.br.
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