domingo, 27 de julho de 2008

EM PLENA SEMANA DA DIVERSIDADE SEXUAL LÉSBICA É BARBARAMENTE ASSASSINADA EM CORURIPE



material extraído de:

http://www.marccelus.xpgplus.com.br/noticias/
noticia_00176.html#marccelus

Em menos de trinta dias, mais um assassinato bárbaro, chocou a comunidade GLBT do interior de Alagoas; desta vez, na cidade de Coruripe, litoral sul do estado, onde há um ano atrás, foi também palco do assassinato do homossexual Maciel eleito mis gay da cidade. Na tarde de segunda-feira 01/10 por volta das 17:00hs foi encontrada no fundo de sua residência, localizada no conjunto bairro preto II, a jovem Nilda, de 35 anos, completamente retalhada por golpes de faca. A vitima era lésbica assumida no município, e vivia conjugalmente com sua companheira Edileuza, vendedora autônoma do município.

O crime chocou a população da cidade, que em menos de um ano já registra três assassinatos contra GLBT; segundo o presidente da Associação Gay de Coruripe o Sr. Artur Silva, ? a comunidade GLBT está apavorada, pois alem do Maciel, tivemos o caso do ?pinoquio? que foi morto e enfiaram um objeto em seu anus, agora a morte de Nilda, isso deixa em pânico a nossa comunidade, não temos segurança de poder andar tranquilamente nas ruas ? enfatiza artur.

Para Teddy Marques Presidente do Grupo Gay de Alagoas, ? esta é uma realidade que envergonha nosso estado, não podemos mais admitir que continuem dizimando nossa população, e que estes crimes fiquem impunes, estamos solicitando do Gerente de Núcleo de Diversidade Sexual do Governo do Estado que entre em contato com a policia de Coruripe para que possamos ter ciência em que pé está esse processo ? Para o Coordenador Bi da Rede Nordeste de Grupos GLBT, Bizan Velô, esse é um momento delicado, pois essa sucessão de crimes contra a comunidade GLBT deixa indignado o Movimento Homossexual Nordestino, que pede aos seus representantes no Senado Federal pela aprovação do PLC 122, que é o projeto de Lei que crimnaliza a homofobia; ?

Estaremos noticiando mais este caso para a Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República, e esperamos que o programa Brasil sem Homofobia, possa nos ajudar na cobrança pela elucidação de mais este assassinato? finaliza Bizan Velo.



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