material extraído de:
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Uma carta da ministra do Interior britânica Jacqui Smith para um político democrata despertou protestos de ativistas gays. Na carta a Lord Roberts of Llandudno, Smith aponta as razões pelas quais ela não concorda que gays iranianos tenham asilo garantido na Grã-Bretanha. O caso veio à tona com a determinação final de concessão de asilo ao gay iraniano Medhi Kazemi, após tentativas sem sucesso, em que provou risco de vida ao ser deportado de volta a seu país. Em trecho da carta revelada pelo jornal The Indepent, Smith cita que não concorda com a anulação da deportação de gays e lésbicas devido à perseguição em seu país de origem por conta da sua orientação sexual. "Reconhecemos que as condições de gays e lésbicas no Irã - e em muitos países- , requerem proteções internacionais. Mas nós não vamos aceitar que isso seja uma condição para que toda pessoa que solicite asilo e que alegue ser de uma nacionalidade em especial, que ofereça perigo de vida ou devido à sua homossexualidade, seja automaticamente permitida a viver na Grã-Bretanha", cita. "Em particular ao Irã, casos freqüentes analisados pelo tribunal de Imigração mostram que eles não sofrem risco real no país se eles são discretos em relação à sua orientação sexual". Alguém lembre a ela que desde 1979 cerca de 4 mil gays e lésbicas foram mortos no Irã pelo "crime" de serem homossexuals. Um dos casos chocantes aconteceu com dois rapazes em 19 de julho de 1985, de 19 e 18 anos de idade, acusados e condenados - sem provas - (não foi encontrada nenhuma testemunha) , de terem abusado sexualmente de um garoto de 13 anos. Eles foram enforcados em praça pública. Ou então ela é partidária da opinião do presidente Ahmadinejad, de que não há gays no Irã. Por que será?
25 Jun '08 - 00:17
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