domingo, 27 de julho de 2008

Contra a homofobia no trabalho

material extraído de:

http://www.farofadigital.com.br/circuito_trabalho.htm

Sem cair no rotineiro, porém não menos importante o hábito de citar os Direitos Fundamentais e Pétreos de nossa Constituição e as garantias das Declarações e Tratados Universais, é hora de exigirmos com mais ênfase que as conquistas trabalhistas sejam, efetivamente, estendidas à Comunidade GLBT (Gays, Lésbicas, Bissexuais, Transexuais e Travestis).

Mesmo que a heteronormatividade coordene e controle cada passo das pessoas da comunidade GLBT, necessário torna-se o grito contra e precioso mostra-se o principio de respeitar a Diversidade, trazendo a público os elogio que são direcionados a Homossexuais, em relação à dedicação e virtudes destes profissionais, somente no âmbito de uma conversa "ao pé de ouvido" ou num espaço limitado.

Reconhecendo as habilidades e competências de GLBT's em profissões em que são destacadas devido à orientação sexual ou de identidade de gênero, como cabeleireiros (as), enfermeiros (as), estéticos (as), cozinheiros (as), porém não são as únicas. Essas são profissões ou atividades cujo estigma de reduto gay gera certas celeumas ou preconceitos ao serem debatidas, todavia temos total convicção da atuação de profissionais Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais em todas as outras atividades e profissões, em qualquer segmento e campo.

Considerando que Leis não são aprovadas, a exemplo do PLC 122/06, mesmo com a perspectiva de manter vivas pessoas que integram a Comunidade GLBT. Contra toda forma de agressão, preconceito e homofobia, confiamos no enfrentamento e análise do situação proposta para fazermos valer os direitos já estabelecidos.

Chamamos a atenção dos Sindicatos e Associações Profissionais para que os direitos trabalhistas destinados aos heterossexuais sejam também usufruídos pela Comunidade GLBT, uma vez que somos cidadãos e cidadãs contribuintes. Por exemplo, Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais podem e devem ter companheiros e companheiras atendidos pelo plano de saúde e na associação de sindicatos e serviços comerciais.

Os Sindicatos devem conceder carteiras de dependentes para os companheiros e companheiras de homossexuais, além de inserir nas convenções trabalhistas, expressamente, estas cláusulas, uma vez que no dia-a-dia temos que recorrer ao Judiciário, com vitórias e conquistas.

Assim, estimulamos a campanha de conscientização para que as empresas implementem políticas e ações da boa convivência e pela tolerância com a Diversidade, como formula de sucesso, da mesma forma que investem nos treinamentos de atendimento ao Cliente externo, valorizando não só o dinheiro hetero, mas destacadamente o "pink money".

Não somos importantes apenas como Clientes, mas também como profissionais. E, acima de tudo, trabalhadoras e trabalhadores, com direitos que precisam ser respeitados e cumpridos.

Informações sobre o Autor:

Renildo Barbosa é Presidente da PRO HOMO e Coordenador do Setorial GLBT do PT/BA, (renildo.barbosa@gmail.com)

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